Mais um espécime de literatura ligeira, mas que muito me agradou. Há muito que me deixei de leituras exclusivamente intelectuais! Hoje em dia sou muito pouco seleta em relação ao que leio. Como habitualmente não compro livros, logo não invisto um tostão, ou me os oferecem ou requisito-os nas bibliotecas, leio a sinopse e, se me agradar à primeira, trago-o!
Tudo isto para dizer que, atualmente, aprecio mais a imaginação do autor do que os temas em si. Embora me esforce por estar cientificamente atualizada na minha área abri os horizontes, deixei-me de pedantismos, e leio qualquer história que me agrade.
Neste livro gostei particularmente da escolha do cenário, e no cruzar de vidas e de histórias.
Desde uma promessa feita na véspera da morte de um amigo de infância, até um amor louco e improvável, acontece um pouco de tudo nesta viagem do Expresso do Oriente. Na verdade, é mais uma viagem das milhares testemunhadas pelos funcionários deste comboio que detém nas suas carruagens um sem-número de histórias que permanecem enclausuradas nos camarotes e que se silenciam ao sabor da saída dos seus protagonistas...
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