Esta foi a leitura destas férias. Trata-se de uma espécie de policial passado no início do século XIX em que um polícia sem escrúpulos utiliza todos os meios ao seu alcance para encontrar o assassino de jovens adolescentes na Cádis das grandes transações comerciais, cidade de piratas, de marinheiros, prostitutas e constitucionalistas...
Apesar da crueldade de Tizon, o inspector responsável pelas investigações, não me foi difícil simpatizar com esta personagem que, numa sociedade confusa em relação aos princípios humanistas, mais não quis do que aproveitar a ténue linha entre as réstias de arbitrariedade que chegavam ao seu término para dar lugar às novas mentalidades revolucionárias oriundas da Revolução francesa. Não olhou a meios para atingir os seus fins, fins nobres aliás - punir um cruel assassino!
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