Diário da Horta III


Gulotona como sou não consegui resistir a esta doce tentação. Botinha fashion, alguidar à cintura, sem esquecer o aventalinho, lá vou eu numa incursão pelo mato em busca de uma viçosa e almejada figueira crivadinha desta iguaria. A apanha, como qualquer uma, foi polvilhada de muita agitação e alguma comicidade à mistura. Desajeitada, ainda, nestas lides rurais lá ia caindo ao riacho umas quantos vezes ao tentar alcançar um ramo mais longínquo.
Pé em falso aqui, estica braço dali, e a colheita revelou-se frutífera: um alguidarinho cheio de figos, que duraram algum tempo a colher, mas muito pouco a comer...

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