Diário da Horta VIII

 
 
Indubitavelmente, uma horta dá um grande trabalhão! Mas no final, feitas as contas, há boa maneira de um slogan de supermercado: sabe bem pagar tão pouco. A última sementeira de Primavera deu muitos frutos e alguns dissabores. O tomate apanhou um aranhiço que veio a hipotecar uma boa parte da colheita e o R. inadvertidamente, arrancou os pimenteiros a pensar que de daninhas se tratasse (coisas da urbanidade!). A colheita de abóbora foi muito frutífera, para não mencionar a das curgetes.
Normalmente, o que há em maior quantidade são as abóboras, pois além de dar bastante, cada uma pesa uns quantos quilos. A colheita deu-se no final do Verão passado e, ainda tenho um pequeno saco de cubos desta iguaria no congelador. 
O final do Verão, normalmente, é época de fartura. É uma altura de grande azáfama na minha cozinha. O ano que passou foi de chutneys e compotas.
Mas o que lá vai, lá vai! Estamos em plena Primavera, altura de novas sementeiras. Por ora as temperaturas ainda denunciam restos do Inverno, pelo que estamos expectantes por dias mais amenos para plantar tomate, pimento, alface... Quando ainda restam três lombardas no frigorífico das plantações invernosas, começa-se então a pensar muito seriamente na nova estação.
Mais um Verão de duro labutar se avizinha. Esperam-me alvoradas de regas, mondas e afins, de que aqui darei notícia.  Para já, temos o terreno lavrado, a postos para acolher as plantinhas que nos hão de levar à abastança. Ou pelo menos assim o espero...

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