(Des)organização II

 
 
 
 
Organizar a casa é organizar a vida. Já aqui postei sobre a importância que a organização externa tem na minha vida. Não consigo olhar à minha volta e ver confusão, coisas sujas e desarrumadas.
Normalmente, estou sempre em arrumações, umas mais radicais que outras, mas mais ou menos sempre em reorganização constante. Reorganizar o meu espaço, mantem-me organizada interiormente.
 
Hoje, vou discorrer um pouco sobre a forma como me organizo em termos de espaço envolvente:
 
- Tenho uma folha de papel para cada compartimento, onde vou registando os meus desejos para cada parte da casa. À medida que me vou deparando com dificuldades na arrumação vou anotando as soluções viáveis para combater essas dificuldades. Por exemplo, cá por casa, tenho necessidade de resolver o problema da arrumação dos sapatos. Por isso, já tirei as medidas e escolhi a solução ideal para colmatar esta falta. Agora, é só esperar pela oportunidade de adquirir a sapateira.
 
- Destralhar é palavra de ordem. Nunca guardo nada de que não precise. Desde objetos de enfeitar a casa a peças de roupa, por norma, desfaço-me de tudo o que não me agrada. Como resido numa antiga casa de veraneio, fui trazendo para cá tudo o que tinha a mais na minha antiga casa. Hoje em dia, aos poucos, vou-me desfazendo dessas tralhas que na altura achei que eram úteis, mas que, na verdade, hoje não me têm utilidade nenhuma. Ofereço as roupas a quem delas precisa, e os restantes objetos, distribuo pela vizinhança. Aquilo que consigo vender, naturalmente, vendo.
 
- Tenho um Filho pequeno que cresce de dia para dia. As roupas que vão deixando de lhe servir, dou-as a uma criança que conheço, que tem necessidade delas. Quanto aos brinquedos de que o M. se vai desinteressando, dou-lhes o mesmo destino. Depois de devidamente limpos, desde que bem conservados, seguem para fazer a alegria dessa outra criança. 
 
- Duas vezes por ano, na mudança de estação, faço uma grande arrumação do closet. No Verão, há que "arquivar" as roupas de Inverno e no Inverno, o inverso. As mantas, cobertores e edredons regressam às suas prateleiras, onde estão devidamente acomodadas e tratadas. Mas nem só de roupas vive o meu closet: desde o material da praia, ao do pic-nics passando pelo aparato de maquilhagem, acessórios de cozinha, aspirador, tábua de passar a ferro e afins, tudo lá mora. Quanto às roupas, guardo-as em caixas bem fechadas, recheadas de naftalina, para que as traças não me "as tracem"!

- Quanto aos quartos, por cá, é muito simples! Como são de dimensões muito reduzidas, são minimalistas. Pouco mais tenho do que uma cama com uma prateleira de apoio para o livro. A maneira que tenho de dar um novo ar a estes compartimentos é mudando o padrão das almofadas e dos edredons.

- A cozinha é um local onde tenho forçosamente de passar algum tempo diariamente. Para mim é importante que esta seja funcional, esteja organizada e se reduza ao indispensável. As máquinas, das quais não fazia serventia, foram todas oferecidas. Ficaram apenas as que uso quase quotidianamente. O mesmo posso dizer acerca de loiças ou utensílios. Tenho, num local inócuo, onde não atrapalha, os recipientes da reciclagem. Enfim, tudo no seu devido lugar!!

- Reciclar é palavra de ordem cá em casa, desde as embalagens às cápsulas de café, tudo se recicla. Como utilizo muitos produtos de compra em frascos de vidro, optei por os reutilizar. Detesto ver as mercearias empilhadas nos armários. Assim, opto por reaproveitar os frascos, etiquetando-os, e organizando-os nas prateleiras que tenho disponíveis nos armários. Desta forma, torno a sua utilização mais prática e ao mesmo tempo agradável à vista.

- Na casa de banho, vou tendo o cuidado de não ter coisas de que não preciso, por um lado, nem de deixar acabar o stock de produtos, por outro. Mais uma vez, a falta de espaço impõe as regras!!

- Quanto ao terreno, bem.... isso são contas de outro rosário. Volvidos dois anos e meio de vida no campo, ainda não consegui gerir muito bem a (des)organização do espaço ao ar-livre!

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