Corações em silêncio


Confesso que foi a primeira vez que li alguma coisa deste autor. Confesso também que não gostei. E, finalmente, confesso que quero ler mais alguns livros dele. Na verdade andava há muito, mas mesmo muito tempo para me aventurar neste autor. Na semana passada deram este livro à biblioteca local e eu pensei: não vou adiar mais a leitura deste ícone da literatura americana! Eis que veio a tremenda desilusão.
Trata-se da história de uma mãe solteira que vive com muitas dificuldades para criar um filho que tem problemas ao nível da comunicação. Numa altura inesperada ela reencontra o amor, que há muito havia julgado ter-se apagado da sua vida. O homem que conhece, embora muito dócil e atencioso, tanto para ela como para o seu filho, transporta traumas que o impedem de estabelecer uma verdadeira e indelével ligação a Denise, acabando por terminar a relação. Tudo se compõe quando finalmente se compreendem os motivos que levam o protagonista a não se conseguir aproximar verdadeiramente da mulher que ama.
Como se pode ver, a história até é bastante curriqueira. O que poderia ser motivo de suspense, o motivo do trauma de Taylor, veio a revelar-se para mim, pouco emocionante.
Acho que este livro não me teria dito absolutamente nada se o autor não mencionasse que a sua escrita se inspirou no seu segundo filho, também ele portador de uma deficiência cerebral que afeta a comunicação!
Justifico-me dizendo que não desisti deste autor porque sei que comove milhões de pessoas no mundo inteiro. Não vou, então, julgar o todo pela parte!

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