Mais uma obra desta autora que me surpreendeu pela positiva. Desta vez um romance acerca de uma jovem que, pelo furto de um chapéu foi condenada à forca. Foi quando viu a sua pena comutada em degredo para a nova colónia de Sidney de Nova Gales do Sul que voltou a ter esperança de reconstruir a sua vida.
Trata-se de mais um romance histórico que li com muito afinco, transportando-me para uma realidade, para mim, até então desconhecida: os primórdios da colonização britânica.
É impossível não simpatizar com a heroína deste livro que, com a sua determinação, leva a cabo uma fuga aparatosa para a liberdade, numa tentativa de escapar à fome na sua nova vida que se havia revelado bastante mais cruel do que a que vislumbrara ao início.
É também um livro comovente, na medida em que nos revela o que de pior e melhor há no ser humano quando a sua sobrevivência está em evidência. A fuga levada a cabo permite-nos conhecer toda uma série de personagens com características muito peculiares que criam uma relação entre si de grande solidariedade.
É uma obra sobre a qual eu não me cansaria de versar, mas o melhor mesmo é ler!
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